Ano: 1971
Direção: Peter Duffell
Elenco: Christopher Lee, Peter Cushing, Jon Pertwee, Ingrid Pitt
A Casa que Pingava Sangue é um filme de terror inglês com a presença de 2 ícones do gênero, Christopher Lee e Peter Cushing, que apesar de estarem no mesmo filme, desta vez não aparecem juntos em cena. Isso porque o filme é “dividido” em 4 episódios.
Um investigador da Scotland Yard é chamado para averiguar uma casa na qual um astro de cinema desapareceu. Conversando com um investigador local, ele descobre outras histórias estranhas que ocorreram na mansão.
Na primeira delas, um escritor de horror começa a ter visões do assassino do conto que está escrevendo. Esta confusão entre realidade e ficção envolvendo escritores sempre é um terreno fértil para os filmes de terror.
O segundo segmento mostra 2 amigos ( um deles é Cushing ) que descobrem uma boneca de cera idêntica a uma mulher que eles amaram no passado. Ver Cushing atormentado pelo passado é um presente para os fãs do gênero.
Na terceira história, temos Christopher Lee como um misterioso pai que cria sua filha isolada do mundo após a morte da mãe. Uma professora chega no local e o passado da família é colocado as claras. Neste episódio, temos um Christopher Lee amedrontado (!!!) e a impressionante atuação de Chloe Franks, na época com 9 anos de idade.
O último conto é sobre um astro de cinema arrogante que após vestir uma capa de vampiro para a filmagem adquire poderes sobrenaturais, já que a capa pertenceu a um vampiro de verdade. Este conto tem a presença da Ingrid Pitt, musa dos filmes de terror da época.
Em várias cenas, pessoas célebres do Terror são homenageadas: vemos livros do Edgar Allan Poe, do vampirólogo Montague Summers, um boneco de cera de Christopher Lee como Drácula na loja da terceira história, etc.
O filme é um terror clássico inglês com sua fotografia gótica, trilha sonora acentuada, atuações fortes quase teatrais algumas vezes, ritmo de desenvolvimento de cada personagem, surpresas de roteiro e belas locações. Resumindo: faz parte da filmografia obrigatória dos fãs do gênero.
NOTA DO EDITOR: 8,0
CENAS MEMORÁVEIS: ( Podem conter spoiler )
- A cena na qual o ator de cinema da quarta história diz que não se fazem mais filmes de terror como antigamente e que preferia o Drácula de Bela Lugosi, não do cara “novo” ( se referindo claramente a Christopher Lee que está na história anterior ) é uma excelente brincadeira metalinguística.
- Em uma cena, vemos Chrisopher Lee lendo O Senhor dos Anéis, a trilogia na qual ele faria parte décadas depois.
Trailer:
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